17 de novembro de 2015

"Cinco mil pares de sapatos representando cinco mil mulheres assassinadas. Desde 1993. Mulheres pobres, cabelos compridos, mulheres à margem. Trabalhadoras, casadas, namoradas, meninas, estudantes, prostitutas, mulheres, enfim. Bastava ser mulher." 
(trecho do espetáculo "Casa de Tolerância)






foto: Alexandre Krug
"A cada hora e meia, uma mulher é assassinada por um homem no Brasil, apenas por ser mulher.
Estima-se que, entre 2001 e 2011, tenham ocorrido mais de 50 mil homicídios motivados por misoginia: isso torna o Brasil o sétimo país que mais mata mulheres no mundo."

 imagem do espetáculo "Casa de Tolerância"- foto: Alexandre Krug

16 de novembro de 2015



"Rompemos os muros! Rasgamos as paredes! Quantos corpos há aqui? "

 A montagem explora as questões das violências impingidas ao corpo da mulher e as intolerâncias e discriminações a tudo que seja ligado ao feminino. As atrizes da Cia. convidam o público para uma travessia pelos cômodos da casa, fazendo uma fricção entre realidade e representação. No percurso, em meio ao cotidiano doméstico, ações como cozinhar e lavar ganham outras dimensões narrativas, misturando-se à memória do lugar, uma antiga Casa de Tolerância. Tais memórias, disparam o argumento ficcional: as antigas moradoras teriam sido assassinadas e emparedadas na CASA, é urgente recuperar seus corpos e tantos outros violentados. Sala, quartos, cozinha, quintal evocam a lembrança dessas mulheres, para dar luz, à potência de vida e sonhos que em vão tentaram apagar.



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